sexta-feira, 4 de junho de 2010

A minha cisma não pode parar.

A Cisma

"Bem por trás do que eu queria dizer
uma cisma que eu não sei aceitar
eu convivo com o medo de ter
novas mentiras para o mundo brincar

Na construção de tão clara figura
escapou-te o tempo dentro desta prisão
falar é fácil mas a doença tem cura
se nada existe é por alguma razão"

(Foge Foge Bandido)

terça-feira, 1 de junho de 2010

tanta tinta desperdiçada... tenho de comprar um tinteiro novo. desta vez, a cores.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Só existiam boas razões.

Sempre achei que o meio de ti com o meio de mim dessem o futuro dos dois. Afinal não.

É irónico que haja flores a murchar na primavera. Mas não faz mal porque existem tantas flores e haverá tantas mais primaveras...

Tenho muita pena, mas eu sempre disse que era inevitável fazeres-nos perder o jogo.

sexta-feira, 19 de março de 2010


SÓ EXISTEM RAZÕES BOAS.

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Ma grande grenade.

C'est à cause d'une grande grenade
que je suis tombé.
Ma grande grenade.
Une grenade avec qui j'avais rêvé.
Elle m'a jeté à mon tapis imaginaire,
et je me laissai lá pour mourir.
J'ai perdu tout ma vie,
en essayant de ma vie finir,
mais enfin je n'ai rien réussi.

Mais cette grande grenade...
Cette putain grenade
qui essaye de se faire passer
pour une charmante mademoiselle,
que ne veut personne tromper...
Cette grenade qui n'est plus
qu'une grenade imaginaire...
Une grenade qui fait rien
que les hommes fausser...
C'est cette grande grenade
que je veux de mon coeur tuer.

Une grande grenade.
La plus grande que j'ai jamais vu.
Et si vous pensez
qu'elle ne vous trompe pas,
vous êtes completement fous.
Je ne vous mens pas.
C'est porquoi je vous veux dire
qu'elle sort dedans moi
pour les autres faire soufrir.

C'est, ainsi, trés bon
qu'il y a aussi une petite etóile,
qui se réveille avec la soirée.
Et avec ton aide elle est capable
de ma grande grenade sauver.

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Crepe.

Um crepe.
Tem de ser de chocolate.
Tem de ser de chocolate
o meu crepe.
Tem chantilly.
E uma bola de gelado.
De chocolate.
A bola de gelado
também é de chocolate.
É um crepe de chocolate.
Com uma bola de gelado de chocolate.
E tem cookies.
e mais marshmallows.
E tem raspas de chocolate branco.
Um crepe de chocolate com tudo
e é tudo só de chocolate.
É só assim e é perfeito.
É o meu crepe.
E está a chamar por mim.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Porque temos de nos sentir mal, de ser considerados neuróticos, por tentarmos explicar os nossos sentimentos o melhor possível? Se tirarmos um tempo para reparar, se um sentimento é bom, bonito, a confusão das nossas palavras é romântica. Se um sentimento aparentemente é vulgar e insignificante, as pessoas acham-nos engraçados. E não sei até que ponto isto não é o pior, já que muitas das vezes fazêmo-lo de propósito pois sabemos que, caso contrário, há uma consequência com que temos de lidar. E se é um sentimento mau que sai confuso, vêm-nos como loucos. Que sentido faz isto se os piores sentimentos são os que mais precisam de explicação? Serei a única a achar isto ridículo? Serei a única sequer a pensar nisto? São os sentimentos mais horríveis que precisam de ser falados e analisados. Sim, seria tudo muito mais agradável se fossemos como robots tendo um dicionário como cérebro. Pelo menos assim conseguiríamos manter-nos calmos e sempre eramos mais eloquentes, mesmo em situações de puro pânico. Mas tal não acontece. E o mais idiota é que todos temos consciência que isto não acontece nunca e que é raro haver uma excepção à regra (a não ser que a pessoa tenha um problema mental, o que é bastante irónico tendo em conta o contexto da coisa). Se é quase suposto este tipo de sentimento sair cru e não necessariamente organizado, pelo menos à partida, para quê tanta discriminação? Percebo que tenhamos tendência para ridicularizar tudo o que vemos fugir ao que "deve ser", na maioria dos casos por sabermos que aquilo é uma parte de nós próprios, mas será mesmo necessário? Custar-nos-ia muito ser mais compreensivos exactamente por vermos ali algo com que nos identificamos? Não é mentira nenhuma que todos temos crises de vez em quando e sabemos bem que é difícil lidar com algumas delas. Digo mais, geralmente os que aparentam ser "mais normais" têm-nas com tanta ou mais intensidade do que os que o demonstram mais naturalmente.
Não estou com isto a falar de pessoas que se põem aos gritos no meio da rua, naturalmente, mas sim de pessoas que pensam demais, se tentam exprimir o melhor que conseguem e estão confusas por isso.